Sempre fui apaixonado por música, desde que me entendo por gente. Talvez por influência do meu pai, que sempre tocou guitarra, ou pelos próprios anos 80, que tão bem serviram suas crianças com boas músicas. Possivelmente uma mistura das duas coisas... não importa! O que descobri muito cedo foi cultivar ídolos.
Nos anos 80, Balão Mágico e Trem da Alegria eram como os Beatles e os Rolling Stones da música infantil. Enquanto o Balão tinha seu próprio programa de TV, o Trem era figurinha carimbada em todas as emissoras. Sempre gostei dos dois, mas preferia o Trem da Alegria. Tenho todos os discos, sei boa parte das músicas de cor e o carinho por este grupo é inestimável.
Em 87, a principal cantora do grupo, Patricia, deixou o grupo e seguiu em carreira solo. Imaginem quando David Lee Roth saiu do Van Halen e foi substituído por Sammy Haggar. Mais ou menos isso... Sozinha, Patricia seguiu o caminho de sucesso do Trem. Logo de cara emplacou Festa do Amor, que é obrigatória em qualquer festa ploc da vida. Foi nessa época que fui no primeiro show de minha vida. Convenci meus pais a me levarem ao Projeto SP, um show com o Fofão, Os Abelhudos e Patricia. Sim, finalmente eu poderia ver de pertinho a minha ídola de infância! Bom, não foi tão de pertinho, mas ao menos eu estava lá! Alguns meses depois, repeti a dose no Projeto Leste 1, se não me engano. Desta vez era um show apenas dela, e aí sim consegui ver bem de pertinho.
De lá pra cá, muitos shows seguiram pela minha vida. Conto mais de 400, de tudo qualquer tipo de estilo. Sou aficcionado e acho que não existe nada como a sensação que é ouvir música ao vivo. Não há DVD que substitua. E eu comecei bem cedo.
Os anos passaram e continuei seguindo a carreira de Patricia, que em determinado momento virou Patricia Marx. Cresci ouvindo sua música, acompanhando suas diversas fases e curtindo cada uma delas. Até hoje considero Respirar, seu álbum de 2002, um dos melhores álbuns da música brasileira de todos os tempos. Pena que poucos ouviram.
Por um grande período de tempo, Patricia Marx deixou de cantar seus sucessos de infância e adolescência. O que é uma coisa sensata, uma vez que seu trabalho atual tem outro direcionamento. Mas este ano é ano de comemoração. A cantora faz 30 anos de carreira e decidiu presentear seus fãs com uma releitura acústica de seus sucessos destes anos.
Foi na última sexta-feira, dia 24 de fevereiro, que foi dado o pontapé inicial deste projeto. Numa das casas mais charmosas de São Paulo, o Tom Jazz, Patricia presenteou os fãs que estavam lá presentes. Assim como eu, todos da plateia apresentavam um sorriso largo no rosto, que durou da primeira à última canção do espetáculo. Uns mais tímidos, outros mais eufóricos, o sentimento de nostalgia que corria no ar, elevou o espírito de todos os presentes e isso era perceptível em cada canto da casa.
Trintões e quarentões divertiram-se horrores relembrando dos hits que embalaram suas vidas. Ficar Com Você, Espelhos D'Água, Te Cuida Meu Bem, Quando Chove, entre tantas outras. Foi um show inesquecível! Felizmente não será o único. Até o final do ano esta preciosidade será gravada em DVD.
Como não poderia deixar de ser, ao final da apresentação, a cantora carinhosamente recebeu os fãs que a esperaram. Eu, que já tinha visto o show na primeira fila, tive o prazer de finalmente conhecê-la pessoalmente, trocar umas palavrinhas e realizar um sonho de criança. Uou-uou-uou-uou-uuuu.
Set list do show:
1. Espelhos D'Água
2. Gostava Tanto de Você
3. Me Liga
4. Sei Que Você Não Vai
5. Te Cuida Meu Bem
6. Destino
7. Rock With You
8. What's Going On
9. Medley (Festa do Amor / Certo ou Errado / É de Chocolate / Uni Duni Tê)
10. Quando Chove
11. Dias de Sol
12. Ficar Com Você
13. Cedo Demais
14. Sonho de Amor
play>> Patricia Marx - Demais Pra Esquecer
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Nada de conto de fadas
Trabalho do fotógrafo francês Thomas Czarnecki, na série "From Enchantment to Down". Incrível recriação de como seria a morte das princesas dos contos de fadas, caso suas histórias tivessem desenrolado para o final trágico. Segundo Czarnecki, seu objetivo era criar um "choque de culturas", mostrando o contraste entre a ingenuidade dos contos de fada e as imagens cruéis da realidade, divulgadas na mídia. Genial.
Alice
Bela Adormecida
Bela
Branca de Neve
Chapeuzinho Vermelho
Cinderela
Jasmine
Pequena Sereia
Pocahontas
fonte: UOL Notícias
play>> Tori Amos - A Sorta Fairytale
Alice
Bela Adormecida
Bela
Branca de Neve
Chapeuzinho Vermelho
Cinderela
Jasmine
Pequena Sereia
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