Pensando bem, 30 anos é muito pouco. Pensando mais, nem é tão pouco assim. As contas, outrora de valores pequenos, hoje estrapolam com zeros que nem sempre podemos arcar. As prestações a perder de vista chegam junto com as responsabilidades que duplicam, triplicam a cada dia. Fica cada vez mais difícil ser jovem e inconsequente, quando as consequencias são diretas e instantâneas.
Isso sem contar a saúde. A poluição é uma inimiga ainda maior para nossas rinites, que atacam ou surgem do nada. A pressão aumenta ou diminui, dependendo de cada trintão. Mas a pior ameaça é a coluna, problema que nossa grande maioria tem, teve ou terá. Eu tenho e está me matando essa semana, desde sábado quando fiquei algumas horas em pé no show do Oasis.
E as bandas então? Minhas favoritas ou já eram, ou lançaram coletâneas, álbuns ao vivo ou caça-níqueis do gênero. Os filmes que vi no cinema já são considerados clássicos, ou velharias da Sessão da Tarde. Alguns dos meus ídolos já morreram e outros tantos desapareceram da mídia.
Não que só existam desvantagens. Sou muito mais eu hoje do que com 21 anos. Tanto por dentro quanto por fora. A maturidade, as ideias são outras, os ideais, os sonhos. Essas coisas mudam para melhor. O conhecimento de quem a gente é e do que queremos nos tornar solidifica-se a cada dia. Hoje, aos 31, sinto que sou uma pessoa melhor, com uma lombar estragada, uma puta dificuldade de emagrecer e mais feliz.
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2 comentários:
Faço minhas as suas palavras... sobe ae e vamo junto.. rss.. é 3.1 !!
sugaaar, e eu depois dos 30 e jobless... :p odeeeeio responsabilidades, não me perguntaram se eu queria!!!
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