sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A real

Primeiro a gente se conhece e tudo é novidade.
Cada segundo, cada palavra.
O passado é passado, não tem importância.
E o tempo passa...
O passado passa a ter importância.
Poucas são as novidades e a mesmice aumenta.
As personalidades se revelam.
As surpresas podem ser boas ou ruins.
Um pouco de cada, talvez.
A euforia inicial mistura-se à rotina do dia-a-dia.
Não que isso seja ruim, pelo contrário, fortifica.
Ciúmes, desconfiança entram no pacote.
Junto vem a solidão, que é muito maior quando não se está só.
É uma luta diária para manter o sentimento maior.
Maior que tudo, maior que a saudade.
E a saudade não tem fim.

Um comentário:

Anônimo disse...

Acredito que com tudo isso o sentimento maior se solidifica... com todas as provas que a vida nos impõe diariamente... e fica muito mais fácil superar os obstáculos assim: quando se tem apoio, companheirismo e compreensão.
E maravilhoso é saber da existência de um ser especial, que entre tantas pessoas um dia você o encontrou, e que agora passa a ser quase vital.

E realmente, a saudade não tem fim.