Se no ano passado o grande mês dos shows foi novembro, tirando a Madonna que foi em dezembro, esse ano já começou bem com alguns ótimos shows em março. Na verdade revisitas, exceto o Radiohead.
Simply Red (3/3)
Logo no começo do mês foi a vez do ruivo com sua banda que muda de acordo com seu humor. Show saudosista, comemorando 25 anos de carreira. Foi muito bom, um hit atrás do outro. Nada como um show greatest hits para lavar a alma, cantar junto e perceber como você tá realmente ficando velho. Tipo, caralho, Stars tem uns 18 anos!
Keane (10/3)
Segunda vez por aqui, agora com a turnê de Perfect Symmetry. Com menos aparatos visuais, leia-se produção mais pobrinha, o Keane mandou muito bem misturando hits com músicas novas. O vocalista tem um carisma impressionante e envolve a plateia. Show muito especial.
Fernanda Abreu (20 e 21/3)
Dessa vez a garota carioca voltou a São Paulo com um show semi acústico, na série Influências do Sesc. Como sou fã, bom, muuuuito fã, fui em duas das três apresentações. Entre as canções que não costumam aparecer em seu repertório ouvimos Balancê da cantora portuguesa Sara Tavares, Got To Be Real de Cheryl Lynn e Rock With You do rei do pop Michael Jackson, que Fernanda brincou ser um dos caras que ela não conseguiu pegar.
FA e Heu, tietando, depois do show de sexta, 20
Just a Fest: Kraftwerk e Radiohead (22/3)
Infelizmente cheguei tarde e perdi os Los Hermanos. Eita lugarzinho longe e difícil! Cheguei já para os vovôs do Kraftwerk. Os caras, mesmo com as restrições por ser um show de abertura, mandaram muito bem. Boa parte dos clássicos estavam lá, embora senti muita falta de Pocket Calculator (que chegou a entrar no telão, mas tiraram rapidinho, ooops!). Esse foi o segundo show deles que fui, o primeiro foi no saudoso Free Jazz Festival, em 1998.
Logo após entrou o Radiohead, a maior banda indie do mundo. Existe isso de uma banda ser indie e grande ao mesmo tempo? Sei lá... mas parece que sim. Afinal, o som do Radiohead não é tão fácil e mesmo assim 30 mil pessoas apenas em SP se mobilizaram para vê-los, no cu do mundo, diga-se de passagem. O show em si foi transcedental, muito marmanjo chorou. Tudo e mais um pouco do que eu esperava. Quer dizer, faltar música sempre falta, mesmo numa apresentação com 26. O momento mais marcante foi ao final de Paranoid Android, onde o público continuou a cantar após o término da música. Se não bastasse entra Fake Plastic Trees na sequência! Tipo, se entrasse No Surprises (a minha favorita, que só rolou no Rio), eu teria uma síncope.
A-Ha (25/3)
Os noruegueses vieram em apresentação com direito a telão gigante ao fundo, muitas luzes, muitos hits, mas também muitas músicas novas. Isso quebrou um pouco o show, porque digamos, que o som atual do A-Ha é idêntico ao que eles faziam nos anos 80, ou seja, irrelevante no cenário atual. Antes fosse um show greatest hits como o do Simply Red. Mas não me levem a mal, o show foi muito bom, com destaque para Crying In The Rain e Stay On These Roads, que não era minha favorita, mas virou. Senti falta de You Are The One, Touchy, Move To Memphis, Lifelines e Dark Is The Night For All, minha favorita até então.
Marcelo Camelo (26/3)
Se no Just a Fest eu perdi os Hermanos, no Sesc Pinheiros eu tive a chance de ver bem baratinho o show completo do Camelo. Showzaço, com a empolgação do público digna das "apresentações/cultos" dos Los Hermamos. Claro que em Janta fica a sensação de "quando será que a Mallu vai entrar?", sensação que perdura boa parte do show. Já tinha visto esse show no Tim Festival, mas dessa vez foi beeeeeeeem melhor. É impressão minha ou ele é mesmo muito tímido?
Ótimo mês! Que venham outros.
E pelo jeito virão... próximos: The B-52's, Oasis e a festa Sensation, neste sábado.
play>> New Order - World (Price Of Love)
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